quarta-feira, 18 de abril de 2012

NTM - acompanha execução do Projeto UCA na EMEF João Ribeiro Soares


A EMEF João Ribeiro Soares vem executando o Projeto UCA desde 2009, é integrante do Projeto Piloto, onde Rondônia participa com 08 escolas públicas. Os professores e gestores estão em processo de Formação Continuada - UCA Brasil. Neste dia 17/04/2012 acompanhamos de perto a aula da Professora Juliana Mendonça Oliveira com os aluno do 2º ano B. O Projeto UCA dá uma característica própria a escola, onde o uso dos laptos pelos alunos torna as aulas mais dinâmicas e atrativas. Os professores e gestores estão cursando IV módulo da formação - Elaboração de Projetos e cada professor está elaborando seus projetos junto aos alunos incluindo a utilização dos laptops, que serão postos em prática e apresentados na feira de ciências.
Maria Lenilza Gurgel/Téc/NTM.

sexta-feira, 9 de março de 2012

INSCRIÇÕES PARA FORMAÇÕES 2012

A coordenação do Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Porto Velho vem informar aos professores, gestores, técnicos pedagógicos e demais servidores da Rede Municipal de Ensino que já estão abertas as inscrições para os cursos do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional ( Proinfo Integrado). Estará sendo oferecida as três etapas da formação: Curso de Introdução a Educação Digital ( 40 horas), Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100 horas) e Elaboração de Projetos (40 horas).Os cursos são organizados nos formatos presencial e semipresencial; O Sistema Operacional utilizado é o Linux Educacional. Outra formação que será oferecida será o curso de Alfabetização Digital para pessoas que precisam iniciar os conhecimentos básicos do uso de computadores, essa formação é destinada a todos os servidores das escolas municipais de Porto Velho que nunca tiveram contato com as TIC, em especial o computador. . As inscrições poderão ser feitas no NTM que fica situado na Biblioteca pública Francisco Meireles na rua José do Patrocínio nº 200 – Centro. O telefone para contato é 3901-3340.

quinta-feira, 8 de março de 2012

FORMAÇÃO DE TUTORES DO PROINFO





De 13 a 15 de Fevereiro a equipe de formadoras e a Coordenação do Núcleo de Tecnologia Educacional/NTM de Porto Velho realizaram o Encontro de tutores da Rede Municipal do Estado de Rondônia do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (PROINFO integrado). O referido encontro teve como objetivo o Planejamento de ações para 2012. Foi oferecida uma mini- oficina de utilização pedagógica do Software Cmap Tools e a socialização dos trabalhos que vem sendo desenvolvidos no curso Proinfo Integrado/2011 nas turmas dos municípios participantes. O encontro tornou-se relevante, tendo em vista a socialização da realidade vivida pelos tutores em suas referidas localidades de atuação. Os participantes puderam ainda tirá dúvidas, apresentar as particularidades das formações e compartilhar ideias de suas atuações. A equipe do NTM, planejou o encontro com dedicação e empenho para que os participantes pudessem levar para os seus municípios informações e recursos sobre as Formações do PROINFO.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

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Encerramento do Módulo 3A e conclusão das atividades do Projeto
UCA na Escola João Ribeiro Soares em 2011.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novos paradigmas de sala de aula

Sobre o uso pedagógico das TICs

Cinco mandamentos para uma transição feliz


Por Gonçalo Margall*


Transformar uma sala de aula tradicional em um ambiente multimídia só produz os resultados esperados – alunos que aprendem mais e melhor – quando, em paralelo, acontece o mais importante: investir no professor, investir no professor, investir no professor.
O uso das novas tecnologias educacionais na sala de aula está, hoje, num momento de profunda avaliação. Foi-se o tempo em que se comprava tecnologia por tecnologia; educação, algo fundamental para o crescimento e o amadurecimento de um país, não pode ficar nas mãos do mercado. Em todas as regiões do Brasil há, hoje, educadores e pesquisadores tentando mapear o quanto, de fato, o uso dessas soluções está ajudando o aluno a aprender mais e melhor, com menos problemas de comportamento, menos evasão escolar. Isso vale para a rede pública de ensino e para a rede privada; isso vale para universidades e cursos profissionalizantes ou técnicos. Aprender é um trabalho duro que pode ou não ser facilitado pelo uso dessas novas tecnologias.
Pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC), por exemplo, avaliou o nível de aproveitamento de todos os alunos das escolas públicas do município de José de Freitas, no Piauí. São crianças que, desde 2009, estudam em salas de aula munidas das mais novas tecnologias interativas e multimídia (lousas digitais, laptops e tablets, softwares educativos, etc.). A pesquisa indicou que os alunos que tiveram aulas de Matemática neste ambiente melhoraram suas notas em 8.3 pontos em relação ao período letivo anterior. Os alunos que estudaram Matemática em salas com layout tradicional melhoraram apenas 0.2 ponto em relação ao período letivo anterior.
Essa não é a única pesquisa que tenta mensurar o quanto as novas tecnologias educacionais são mero modismo ou eficaz ferramenta de aprendizagem. No município do Guarujá, no estado de São Paulo, a rede pública conta com diversas escolas munidas de sala multimídia. Em uma dessas escolas, foi feito um comparativo para determinar o quanto essas novas tecnologias facilitavam o acesso do aluno ao conhecimento. A turma da Sexta Série A tinha aulas de Geografia em uma sala tradicional. Neste ambiente, 35% das crianças alcançavam médias satisfatórias; ao passar a ter aulas de Geografia numa sala multimídia, a percentagem de alunos que conquistaram notas satisfatórias saltou para 80%.
Essas pesquisas são a ponta do iceberg de um universo muito mais amplo. Ainda há muito a se avaliar sobre este tema. Mas já é possível definir algumas colunas do que seria o uso adequado – ou seja, que produz os resultados esperados – das novas tecnologias educacionais. Aqui vão os 5 mandamentos de como seria caminhar em direção à sala de aula interativa da forma mais eficaz possível:
1) Manter o foco no professor, e não na tecnologia. A mera instalação na sala de aula de equipamentos interativos não garante que a classe esteja tendo uma aula interativa, com acesso a novas experiências educacionais. Mais importante do que comprar o produto A ou B é investir tempo e dinheiro para ajudar o professor a se apaixonar por esta nova infraestrutura multimídia e, a partir daí, passar a desenvolver novas aulas. Esse é um desafio importante, e que depende da diretoria de cada escola e da visão de cada fornecedor de soluções educacionais para ser vencido. O professor tem de sentir que ganha, e muito, ao abandonar seus antigos métodos em sala de aula e passar a usar de forma criativa e provocadora as novas tecnologias. Mais do que capacitar o professor quando a nova tecnologia entra na sala de aula, é fundamental manter programas de formação continuada em longo prazo.
2) Oferecer para o professor acesso a uma comunidade para o desenvolvimento de novos conteúdos e novos modelos de aula. Não cabe ao fornecedor A ou B ou à entidade educacional C ou D ser a fonte de conteúdos revolucionários, que farão o melhor uso das novas tecnologias de sala de aula. Esses personagens podem e devem suportar o desenvolvimento desses conteúdos. É papel do professor, de pesquisadores, de especialistas em educação, “inventar” novas e atraentes aulas a partir do novo ambiente educacional. Comunidades locais, comunidades interligadas por redes sociais, comunidades internacionais e comunidades voltadas ao desenvolvimento de conteúdos específicos sobre disciplinas específicas (Português, Matemática, Ciência, etc.) são essenciais para suportar a missão do professor audaz, que anseia desvendar novos horizontes e cativar os alunos ao longo de toda esta caminhada.
3) Fale com quem usa esta tecnologia antes de comprar essas soluções. Procure visitar escolas que já tenham vivido esse processo de transição – migrar de salas de aulas tradicionais para salas multimídia – para saber a verdade sobre esta tendência. Vale a pena falar com os diretores, com os professores e, se possível, acompanhar aulas que aconteçam dentro da sala multimídia. Isso dará à pessoa que busca novos horizontes na educação a percepção do que realmente faz diferença para os alunos, o que é apenas uma mudança cosmética.
4) Prepare-se para aprender muito e mudar seus paradigmas. O verdadeiro educador sabe que tudo muda nesta área e que é impossível voltar ao passado. Em 1910, a Universidade de Chicago realizou um estudo para determinar por quanto tempo um aluno conseguiria prestar atenção à aula. Chegou-se à conclusão de que 50 minutos eram o tempo máximo que um professor conseguiria prender a atenção de um aluno. Estudos recentes realizados também nos EUA mostram que, agora, o tempo máximo de concentração limita-se a intervalos de 8 minutos. Em educação, a quebra de paradigmas não tem fim. O aluno que parece não estar prestando atenção na aula, checando mensagens no Twitter, pode estar procurando informações essenciais para a discussão em sala de aula; numa universidade, o aluno que troca mensagens via Facebook com seu amigo pode estar simplesmente realizando um trabalho em grupo.
5) Nunca esqueça a importância de um conteúdo bem construído. A infraestrutura da sala multimídia pode ajudar o professor a dar uma aula brilhante, atraente, que mantém os alunos conectados a ele todo o tempo. Mas isso não diminui a importância da sólida formação em conhecimentos, da capacidade de estar sempre atualizado. Esse é um valor eterno da educação. Com as novas tecnologias educacionais, a única diferença é que a forma de transmitir esses conhecimentos também é mais atualizada.
A beleza do momento que vivemos hoje é que muitos educadores estão decididamente caminhando ao encontro da cultura (inclusive cibernética) e dos comportamentos de seus alunos. Boa parte do corpo docente está pronta a ver na tecnologia uma aliada. Isso significa transformação.
*Gonçalo Margall é diretor da Sapienti, empresa pioneira no segmento de Tecnologia Educacional.